JUSTIFICATIVA
Esse projeto intitulado
“Relâmpago” com o tema; Violência e droga jamais, o mundo precisa de paz. Foi
desenvolvido em apenas um encontro do projovem adolescente e será executado em
quatro encontros com a culminância no quinto encontro do coletivo, sendo a
apresentação realizada para o público estudantil da Escola Municipal José Maria
do Nascimento, pais e autoridades do município.
A
cultura da Paz é extremamente necessária na atual conjuntura, visto que hoje
vivenciamos um culto à violência. Famílias inteiras se reúnem em frente à
televisão para apreciar filmes e até desenhos carregados de cenas violentas.
O
amor se esfriou de quase todos, a mídia e seus efeitos tem contribuído muito
para isso. A Educação que trabalha valores como a paz, contribui para uma
convivência mais pacífica nos níveis: individual, social e ambiental.
OBJETIVO GERAL
Promover
no coletivo o desenvolvimento harmônico e pacificador, trabalhando sempre os
três pilares da cultura da paz ou o Triângulo da vida: paz interior, paz social
e paz ambiental levando assim esse tema adiante para a comunidade em geral,
especificadamente a estudantil do ensino fundamental.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os
jovens e adolescentes do coletivo: FORÇA JOVEM deveram definir conceitos e
princípios da cultura de paz:
Introduzir o conceito de paz
como um princípio que abrange todos os aspectos da vida.
· Definir
o que são virtudes e como as desenvolver.
· Ensinar
os valores éticos e morais.
· Aplicar
os conhecimentos obtidos na vida social.
· Criar
situações e levantar problemas para serem solucionados através dos princípios
da cultura da paz.
Aplicar os conhecimentos
obtidos por meio de debates, palestras de música ou de vídeo, criando uma
apresentação que os representem.
Aprender a conviver em
grupo. Que os mesmos observem os valores e as qualidades de seus companheiros
bem como as suas próprias.
Relacionar as atividades a um
tema que é perfeitamente elaborado por eles e da mesma forma, os seres humanos
a partir do momento que se unem pela luta e prol de valores aperfeiçoam e
descobrem que todos podem fazer cada um a sua parte. Entendam que todos são
importantes na imensa teia da vida e ninguém pode ocupar o espaço do outro.
DESENVOLVIMENTO
A noção de Cultura da Paz,
provavelmente, tem sido formulada de modo mais compreensível a partir da
Resolução da Assembleia Geral da ONU 53/243 de setembro de 1999, que teve o
título: Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz.
O ano de 2000 foi proclamado o Ano
Internacional da Cultura da Paz, pela Secretaria Geral das Nações Unidas, com o
objetivo de celebrar e encorajar a Cultura da Paz.
A expressão ganhou impacto a partir
disso, mas a essência da ideia é bem mais antiga. Ativistas pela paz trabalham
por um mundo melhor desde os tempos mais remotos.
De acordo com a ONU, Cultura da Paz é
um conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida baseados:
- No respeito à vida, no fim da
violência e na promoção e prática da não violência por meio da educação, do
diálogo e da cooperação;
- No pleno respeito aos princípios de
soberania, integridade territorial e independência política dos Estados e de
não ingerência nos assuntos que são, essencialmente, de jurisdição interna dos
Estados, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o direito
internacional;
- No pleno respeito e na promoção de
todos os direitos humanos e liberdades fundamentais;
- No compromisso com a solução pacífica
dos conflitos;
- Nos esforços para satisfazer as
necessidades de desenvolvimento e proteção do meio-ambiente para as gerações
presente e futuras;
- No respeito e promoção do direito ao
desenvolvimento;
- No respeito e fomento à igualdade de
direitos e oportunidades de mulheres e homens;
- No respeito e fomento ao direito de
todas as pessoas à liberdade de expressão, opinião e informação;
- Na adesão aos princípios de
liberdade, justiça, democracia, tolerância, solidariedade, cooperação,
pluralismo, diversidade cultural, diálogo e entendimento em todos os níveis da
sociedade e entre as nações.
Diversas pessoas e instituições em todo
o mundo aderiram à declaração da ONU sobre Cultura da Paz e se empenham na
concretização de seus ideais.
O conceito de paz também vem mudando no
decorrer das últimas décadas, partindo da definição tradicional da paz como
ausência de guerra e chegando a uma visão holística que integra a busca da paz
interior com a busca da paz entre os homens e com a natureza.
De acordo com a Carta da Terra (2002),
“a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras
pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da
qual somos parte”.
Assim, adotando um conceito holístico,
podemos dizer que a construção da paz abrange três eixos: paz interior
(capacidade de cuidar bem de si mesmo), paz social (capacidade de cuidar bem
dos outros) e paz ambiental (capacidade de cuidar bem do ambiente em que se
vive).
Há tempos, vivemos em meio a uma cultura da violência e muitos não se apercebem
disso. A violência é tratada na sociedade como entretenimento e espetáculo. As
crianças crescem assistindo a desenhos animados onde a violência é o foco. A
venda de material violento (filmes, videogames, armas de brinquedo) é sempre
bem-sucedida. O noticiário vende a violência como espetáculo. A história que
estudamos na escola é baseada nos heróis de guerra e não nos heróis da paz. A
paz, dessa forma, é o lado oculto da história. Os heróis fictícios que as
crianças e jovens aprendem a admirar combatem a violência com a violência. As
canções infantis mais populares possuem letras terroristas. Nas artes, em
geral, predominam formas e conteúdos violentos. O esporte, via de regra, é
utilizado como veículo para degladiação. Fazemos guerras de competição desde as
brincadeiras da infância, onde participantes vão sendo eliminados até que haja
vencedores e vencidos. No campo religioso, muitos pregam o amor, mas poucos o
praticam, utilizando suas ideias religiosas para ferir, condenar e promover
guerras “santas”.
Todos nós nascemos com potencial de
amor e agressividade, sendo necessário expandir o primeiro e canalizar o
segundo para fins construtivos. E todos nós, religiosos, ateus, cientistas,
artistas, professores, garis, comerciantes, empresários, crianças, jovens e
adultos, seja qual for o ambiente e as circunstâncias em que estejamos
situados, deveríamos trabalhar pela construção dessa Cultura da Paz. Não simplesmente em
razão de crenças, filosofias e ideais, pois trata-se de algo que vai além da
mera crença particular. Trata-se de uma questão de necessidade (individual,
social e ambiental) que deve ultrapassar o campo do partidarismo filosófico,
político ou religioso. Ou buscamos construir a paz ou a nossa própria
existência correm sérios riscos.
A violência é uma das facetas da
realidade e está presente sob uma infinidade de formas: física, psicológica,
social, econômica, ambiental, institucional, legal, explícita, travestida,
cultural, religiosa, artística, esportiva, comissiva, omissiva etc. Entretanto,
sedimentar a crença de que o mundo está irremediavelmente violento e que para
ele não existe solução é fechar os olhos, tapar os ouvidos e cruzar os braços
para o esforço cotidiano de milhões de pessoas que estão trabalhando pela
construção da paz e por um mundo melhor.
Nesse sentido, a Cultura da Paz
não deve ser vista como uma tentativa de uniformizar culturas ou mesmo
substituí-las por uma única cultura. A rigor, não existe "uma cultura da
paz", mas sim "culturas de paz". A expressão "Cultura da
Paz", no singular, deve, pois, ser entendida como um "coletivo",
não como proposta de homogeneizar culturas ou estabelecer uma monocultura. Em
todas as culturas que permeiam o planeta, há elementos que promovem a paz e
elementos que promovem a violência. O que pretende a Cultura da Paz é ser a
soma e a interação daqueles vários elementos de culturas diversas que promovam
a paz.
O nosso grande desafio é encontrar
meios de globalizar o amor, o perdão e a tolerância com a mesma eficiência
dedicada à globalização da violência.
Precisamos, independentemente de nossas profissões ou crenças, atuar
como ativistas sociais, ambientalistas e construtores da paz. E, certamente,
conseguiremos transformar este planeta num mundo melhor.
Clésio Tapety
Fonte: www.culturadapaz.com
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
· Encontros expositivos;
· Dramatizações;
· Desenhos;
. Palestras;
· Dinâmicas de grupo;
· Música para meditação;
· Rodas de conversa;
· Vídeos;
· Músicas cantadas e gesticuladas;
· Trabalhos em sala;
· Jogos Pedagógicos.
. Culminância - Caminhada: Não ás DROGAS, Sim á PAZ!