terça-feira, 30 de julho de 2013

FOTOS DE ALGUMAS DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO PJA - FORÇA JOVEM DE BODÓ-RN

ALGUMAS DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ENTRE OS MESES DE JUNHO E JULHO NO PROJOVEM ADOLESCENTE.

XADREZ




FUTSAL




FUTSAL COM O SECRETARIO DE A. SOCIAL LUPÉRCIO E O COLETIVO FORÇA JOVEM




ARRASTA PÉ DA 3ª IDADE COM O PROJOVEM ADOLESCENTE


PREPARAÇÃO DA DECORAÇÃO JUNINA PARA ORNAMENTAR A PRAÇA SÃO PEDRO

 ORIENTADOR SOCIAL DO PJA CLÉSIO, COM A ASSISTENTE SOCIAL PAULINHA
ORIENTADOR SOCIAL COM JENNYFHER NO ARRAIÁ DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

COLETIVO FORÇA JOVEM DESENVOLVE PROJETO: VIOLÊNCIA E DROGAS JAMAIS, O MUNDO PRECISA DE PAZ.






JUSTIFICATIVA

Esse projeto intitulado “Relâmpago” com o tema; Violência e droga jamais, o mundo precisa de paz. Foi desenvolvido em apenas um encontro do projovem adolescente e será executado em quatro encontros com a culminância no quinto encontro do coletivo, sendo a apresentação realizada para o público estudantil da Escola Municipal José Maria do Nascimento, pais e autoridades do município.
A cultura da Paz é extremamente necessária na atual conjuntura, visto que hoje vivenciamos um culto à violência. Famílias inteiras se reúnem em frente à televisão para apreciar filmes e até desenhos carregados de cenas violentas.
O amor se esfriou de quase todos, a mídia e seus efeitos tem contribuído muito para isso. A Educação que trabalha valores como a paz, contribui para uma convivência mais pacífica nos níveis: individual, social e ambiental.




OBJETIVO GERAL

Promover no coletivo o desenvolvimento harmônico e pacificador, trabalhando sempre os três pilares da cultura da paz ou o Triângulo da vida: paz interior, paz social e paz ambiental levando assim esse tema adiante para a comunidade em geral, especificadamente a estudantil do ensino fundamental.







OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os jovens e adolescentes do coletivo: FORÇA JOVEM deveram definir conceitos e princípios da cultura de paz:
Introduzir o conceito de paz como um princípio que abrange todos os aspectos da vida.
·         Definir o que são virtudes e como as desenvolver.
·         Ensinar os valores éticos e morais.
·         Aplicar os conhecimentos obtidos na vida social.
·         Criar situações e levantar problemas para serem solucionados através dos princípios da cultura da paz.

Aplicar os conhecimentos obtidos por meio de debates, palestras de música ou de vídeo, criando uma apresentação que os representem.
Aprender a conviver em grupo. Que os mesmos observem os valores e as qualidades de seus companheiros bem como as suas próprias.
Relacionar as atividades a um tema que é perfeitamente elaborado por eles e da mesma forma, os seres humanos a partir do momento que se unem pela luta e prol de valores aperfeiçoam e descobrem que todos podem fazer cada um a sua parte. Entendam que todos são importantes na imensa teia da vida e ninguém pode ocupar o espaço do outro.










DESENVOLVIMENTO

A noção de Cultura da Paz, provavelmente, tem sido formulada de modo mais compreensível a partir da Resolução da Assembleia Geral da ONU 53/243 de setembro de 1999, que teve o título: Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz.
O ano de 2000 foi proclamado o Ano Internacional da Cultura da Paz, pela Secretaria Geral das Nações Unidas, com o objetivo de celebrar e encorajar a Cultura da Paz.
A expressão ganhou impacto a partir disso, mas a essência da ideia é bem mais antiga. Ativistas pela paz trabalham por um mundo melhor desde os tempos mais remotos.
De acordo com a ONU, Cultura da Paz é um conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida baseados:
- No respeito à vida, no fim da violência e na promoção e prática da não violência por meio da educação, do diálogo e da cooperação;
- No pleno respeito aos princípios de soberania, integridade territorial e independência política dos Estados e de não ingerência nos assuntos que são, essencialmente, de jurisdição interna dos Estados, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o direito internacional;
- No pleno respeito e na promoção de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais;
- No compromisso com a solução pacífica dos conflitos;
- Nos esforços para satisfazer as necessidades de desenvolvimento e proteção do meio-ambiente para as gerações presente e futuras;
- No respeito e promoção do direito ao desenvolvimento;
- No respeito e fomento à igualdade de direitos e oportunidades de mulheres e homens;
- No respeito e fomento ao direito de todas as pessoas à liberdade de expressão, opinião e informação;
- Na adesão aos princípios de liberdade, justiça, democracia, tolerância, solidariedade, cooperação, pluralismo, diversidade cultural, diálogo e entendimento em todos os níveis da sociedade e entre as nações.
Diversas pessoas e instituições em todo o mundo aderiram à declaração da ONU sobre Cultura da Paz e se empenham na concretização de seus ideais.
O conceito de paz também vem mudando no decorrer das últimas décadas, partindo da definição tradicional da paz como ausência de guerra e chegando a uma visão holística que integra a busca da paz interior com a busca da paz entre os homens e com a natureza.
De acordo com a Carta da Terra (2002), “a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte”.
Assim, adotando um conceito holístico, podemos dizer que a construção da paz abrange três eixos: paz interior (capacidade de cuidar bem de si mesmo), paz social (capacidade de cuidar bem dos outros) e paz ambiental (capacidade de cuidar bem do ambiente em que se vive).
Há tempos, vivemos em meio a uma cultura da violência e muitos não se apercebem disso. A violência é tratada na sociedade como entretenimento e espetáculo. As crianças crescem assistindo a desenhos animados onde a violência é o foco. A venda de material violento (filmes, videogames, armas de brinquedo) é sempre bem-sucedida. O noticiário vende a violência como espetáculo. A história que estudamos na escola é baseada nos heróis de guerra e não nos heróis da paz. A paz, dessa forma, é o lado oculto da história. Os heróis fictícios que as crianças e jovens aprendem a admirar combatem a violência com a violência. As canções infantis mais populares possuem letras terroristas. Nas artes, em geral, predominam formas e conteúdos violentos. O esporte, via de regra, é utilizado como veículo para degladiação. Fazemos guerras de competição desde as brincadeiras da infância, onde participantes vão sendo eliminados até que haja vencedores e vencidos. No campo religioso, muitos pregam o amor, mas poucos o praticam, utilizando suas ideias religiosas para ferir, condenar e promover guerras “santas”.
Todos nós nascemos com potencial de amor e agressividade, sendo necessário expandir o primeiro e canalizar o segundo para fins construtivos. E todos nós, religiosos, ateus, cientistas, artistas, professores, garis, comerciantes, empresários, crianças, jovens e adultos, seja qual for o ambiente e as circunstâncias em que estejamos situados, deveríamos trabalhar pela construção dessa Cultura da Paz. Não simplesmente em razão de crenças, filosofias e ideais, pois trata-se de algo que vai além da mera crença particular. Trata-se de uma questão de necessidade (individual, social e ambiental) que deve ultrapassar o campo do partidarismo filosófico, político ou religioso. Ou buscamos construir a paz ou a nossa própria existência correm sérios riscos.
A violência é uma das facetas da realidade e está presente sob uma infinidade de formas: física, psicológica, social, econômica, ambiental, institucional, legal, explícita, travestida, cultural, religiosa, artística, esportiva, comissiva, omissiva etc. Entretanto, sedimentar a crença de que o mundo está irremediavelmente violento e que para ele não existe solução é fechar os olhos, tapar os ouvidos e cruzar os braços para o esforço cotidiano de milhões de pessoas que estão trabalhando pela construção da paz e por um mundo melhor. 
 Nesse sentido, a Cultura da Paz não deve ser vista como uma tentativa de uniformizar culturas ou mesmo substituí-las por uma única cultura. A rigor, não existe "uma cultura da paz", mas sim "culturas de paz". A expressão "Cultura da Paz", no singular, deve, pois, ser entendida como um "coletivo", não como proposta de homogeneizar culturas ou estabelecer uma monocultura. Em todas as culturas que permeiam o planeta, há elementos que promovem a paz e elementos que promovem a violência. O que pretende a Cultura da Paz é ser a soma e a interação daqueles vários elementos de culturas diversas que promovam a paz.
O nosso grande desafio é encontrar meios de globalizar o amor, o perdão e a tolerância com a mesma eficiência dedicada à globalização da violência.
Precisamos, independentemente de nossas profissões ou crenças, atuar como ativistas sociais, ambientalistas e construtores da paz. E, certamente, conseguiremos transformar este planeta num mundo melhor.
Clésio Tapety
Fonte: www.culturadapaz.com



PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS


·         Encontros expositivos;
·         Dramatizações;
·         Desenhos;
.         Palestras;
·         Dinâmicas de grupo;
·         Música para meditação;
·         Rodas de conversa;
·         Vídeos;
·         Músicas cantadas e gesticuladas;
·         Trabalhos em sala;
·         Jogos Pedagógicos.

.         Culminância - Caminhada: Não ás DROGAS, Sim á PAZ!